1. |
Descamisados
06:05
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INTRO: SRI GURU PRANAMA E MIRA
Enquanto o desenvolvimento tecnológico anda a mais de mil.
Eu vejo velhinhos rastejando-se pelo Brasil.
Enquanto casarões são construídos, são destruídos tantos corações aflitos, sem barraco pra morar.
Enquanto os burgueses vão e vem de Nova Iorque, o pobre não tem para onde viajar. Enquanto tantos brincam com seus dinheiros, crianças não têm brinquedo para bricar.
Enquanto os banquetes bacanais começam na alta sociedade,
treme outra cidade. Enquanto há os grandes negócios da cocaína, eu vejo a fome nos olhos da menina. Enquanto alguém luta bravamente contra a sua ferida, um outro alguém tristemente se suicida. Enquanto há gargalhada dos comemoradores, há dores na lágrima sofrida deste poeta. Deste poeta. Deste poeta.
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2. |
Sri Nrisimha Pranama
06:20
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namas te narasimhaya
prahladahlada-dayine
hiranyakasipor vaksah-
sila-tanka-nakhalaye
ito nrsimhar parato nrsimho
yato yato yami tato nrsimhar
bahir nrsimho hrdaye nrsimho
nrsimham adim saranam prapadye
tava kara-kamala-vare nakham adbhuta-srngam
dalita-hiranyakasipu-tanu-bhrngam
kesava dhrta-narahari-rupa jaya jagadisa hare
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3. |
Contém Glúten
04:23
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Senhoras e senhores clientes, estamos com uma ótima promoção na sessão enlatados e enfarteados. Preços baixos é aqui mesmo. Olha só. Produtos que satifazem desejos que não existem por apenas 1,99. É isso mesmo o que você ouviu 1,99, pela sua barriga cheia e sua consciência vazia.
Realçadores de sabor
Glutamato Monosódico,
Antioxidante ácido ascórbico
Maltodextrina
Inosinato dissódico
Emulsificante lecitina
Antiumectante dióxido
Beta-caroteno
Pirofosfato tetrassódico
Gordura hidrogenada
E fosfato de sódio
Se és o que comes
Mas não sabes que comes
como saberás quem és?
Conservante INS
Carmim de cochonila
Propinato de cálcio
Glúten e pecitina
Acidulante ácido cítrico
Sorbato de potássio
Amido modificado
Propinato de cálcio
Se és o que comes
Mas não sabes o que comes
como saberás quem és?
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4. |
Sentença
04:36
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Como é glorioso o desejo de se entregar mesmo preso.
Numa prisão todos ja foram punidos e estão pagando uma sentença de peso.
Mas como assim? Se o criminoso ja esta na prisão, como pode se render?
Ele precisa está solto para ter que se entregar e sua liberdade perder.
Liberdade? Pergunta sincera para uma reposta forte.
Se até a vida nesse mundo trás uma sentença: a morte.
A rendição abnegada na cela
Muda a identidade dentro e a conduta fora dela.
Sou réu, hoje, confesso, punido devido a uma inveja cega.
De vidas de roubo, assassinato, guerras sem trégua.
Reconheço, mas não aceito passivamente essa triste condição.
Portanto por favor, caro carcereiro, me ajude a me render nesta prisão.
Confesso, Tudo que tenho é roubado.
Meu corpo, da terra.
Minha mentalidade, da lama.
Minha roupa, da outra.
Meu desejo, da ilusão.
Minha família, do irmão.
Meu terreno, do patrão.
Meu respeito, do orgulho.
Minha dignidade, do não.
Quanto mais eu tenho, mais eu perco.
Quanto mais dinheiro, menos sincero.
Quanto mais cortejo, menos compaixão.
Quanto mais apego, menos criterio
Quanto mais desejo, menos união.
Quanto mais ignorância, menos iluminação.
Quanto mais ressonância, menos introspecção.
Quanto menos Te reconheço, mais sou um ladrão.
Diga sim pra mim, apesar de eu sempre Lhe dizer não.
Perdão.
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5. |
Diálogo Sacropunk
05:27
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Sacrifício, pra que, pra quem.
Sacrifício, por que, por quem.
Crescer, desenvolver. Correr de que?
Trabalhar pra quem?
Casar, nascer filho do pai.
De qual?
Filho do filho, do espirito santo.
Hare Krishna, Amém.
Cansar, respeitar, prosperar, além.
Dever, rever, reverenciar Salém.
Batalha, espada, coração, sangue.
Marcas, feridas, couraça punk.
Pai afasta de mim esse cálice. Pai.
Ditadura, armadura, ignorância e choque.
Pai afasta de mim esse cálice. Pai.
Repressão, depressão, agônia e morte.
Pai afasta de mim esse cálice. Pai.
A queimadura de quarto grau na minha sorte.
Ao falar palavras cultas, você está lamentando pelo que não é digno de pesar.
Sábio são aqueles que não se lamentam nem pelos vivos nem pelos mortos.
Nunca houve um tempo em que eu não existesse, nem você, nem todos esses reis, e no futuro nenhum de nós deixará de existir.
Pegue o seu arco agora levanta e luta.
Não negue a medida que te cabe nessa sagrada labuta.
Preparar apontar fogo.
Lute por uma questão de dever.
Sem considerar vitória ou derrota.
Agindo assim não incorrerás.
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6. |
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Desejo, apesar de não conseguir devido a uma natureza inferior adquirida, a ouvir. Sinto-me numa prisão interna. Será que é ignorância craça sobre minha natureza genuína, falta de amor próprio, ou loucura? Sinto que eu preciso proteger o que eu tenho de maior valor. Algo que é criativo, serviu e espontâneo. Sei que é do mais puro sentimento, que por misericórdia do mestre descobri que vem da alma, e que no caminho até a superfície se contamina. Preciso ser orientado a canalizar isso. Urgentemente! Pois acredito sim, que sentimento sem conhecimento é sentimentalismo. Sentimentalista, só de pensar que estou assim, me dá calafrios e sinto vergonha de mim mesmo. Ando num desgaste emocional, que ofusca minha verdadeira visão. Isso não é prático, e o que eu mais desejo é ser prático, nem quero ser feliz, quero ser prático. Não quero dar tempo para a felicidade ou dor, quero é me ocupar em servir para algum coisa útil. A mente e o ego falso podem até não acompanhar o rítmo desse desejo, mas o rítimo em que ando é no compasso do coração, pois é lá que eu moro, e dirigo nos trancos e barrancos essa máquina estranha. Pode até parecer sentimentalismo, talvez até seja. Mas aqui, agora, posso, preciso e devo falar, que esse compasso acelerado dever ser Nityananda querendo tocar nessa mridanga desafinada que é o meu coração. Quero de uma vez por todas crescer como homem e espírito. Hoje não consigo desasociar paciência de pro-atividade, entusiasmos de auto-estima e auto conhecimento, e determinação de amor. Agora, o que é o amor? Mestre, me fale mais sobre isso. Preciso aprender. Mas por favor, fale de longe para eu não lhe ofender com essa minha máquina estranha.
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7. |
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Ó pessoa virtuosa, o modo da bondade, sendo mais puro que os outros, ilumina livrando as pessoas de todas as reações pecaminosas. Aqueles que estão situados neste modo condicionam-se a uma sensação de felicidade e conhecimento.
O modo da paixão nasce de desejos e anseios ilimitados, ó filho de Kunti, e por causa disso, a entidade viva encarnada está presa a ações fruitivas materiais.
Fique sabendo que no modo da escuridão nascida da ignorância, todas as entidades vivas encarnadas ficam iludida. O resultado deste modo são a loucura, a indolência e o sono que atam a alma.
Ó descendente de Bharata. O modo da bondade condiciona o homem à felicidade, o da paixão o condiciona a ação fruitiva, e o da ignorância, encobrindo o seu conhecimento os ata à loucura.
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8. |
Not Rough Enough
04:07
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9. |
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Se criei um ódio na vida, ela é por tudo que me desvia do que sou. Que raiva estou dessa energia que me submergia, mas agora estou no barco que cruza o oceano opaco do lodo material, me fazendo um ser integral, pra nunca mais voltar.
Guerra é o que quero fazer, agora não tem mais trégua. Quero morrer lutando. Guerra invisível nas trevas que é travada no coração e na cidade dos noves portões, não há outra saída, é preciso romper os padrões e fazer revolução. E por incrível que pareça, sem repressão.
Dois lados, escolha o seu, da natureza, pegue suas armas, interna, a batalha é intensa, externa.
Felizes daqueles que não estão de fora dessa guerra, que no final, por entre as cinzas e lágrimas, nasce a flor das mais belas. Uma flor de lotús que resurge das trevas.
Não adianta querida adversária. Não vou dá trégua. Se prepare para guerra, não haverá trégua!
Trecho de "Redemption Songs"
Presto-lhe minhas reverências por seres minha mais fabulosa adversária.
Respeitada, prezada, temida quando conhecida, nossa destemida Ilusão!
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10. |
Portas
05:01
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Portas
A ideia é a porta da discursão.
A filosofia é a porta da conclusão.
A ignorância é a porta da ilusão.
O egoísmo é a porta da solidão.
A bondade é a porta da gratidão.
A luxúria é a porta da paixão.
O ódio é a porta da confusão.
O amor é a porta da união.
O conhecimento é a porta da liberação.
Toc toc toc
Quem é?
É alguém dentro de mim que está batendo bem forte.
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11. |
Revolução do eu
06:12
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Fiz uma música de protesto
Um manifesto contra o sistema
Uma música para denunciar tudo
Que a mim próprio condena
Contra meu próprio sistema nervoso
Um grito darei ancioso
Liberdade! Berrarei à mente
E luterei contra essa minha parte doente
Abaixo! Esse sistema educacional
Que minha inteligência me impõe
Educação materialista banal
Que me aprisiona vidas como grilhões
Vou denunciar as insjustiças
Que meus maus hábitos cometeu
Eu sei que estou além deles
Mas ainda sim o culpado sou eu
Vou cuspir na cara hipócrita
De meus pensamentos obscuros
Que mesmo eu não sendo um nada
Faz eu achar que sou tudo
Cansei de estar cansado
Quero fazer guerra na ilusão
Vou pegar na arma do conhecimento
E lutar pela auto-realização
Revolução do eu
Luta ardua e ardilosa
No início é um veneno
E no final é gloriosa
Vou formar um exército revolucionário
As mais puras virtudes serão os soldados
O sargento a determinação, comandante a humildade
tenente a paciência
E o general o entusiasmo
Revolução do eu
Luta ardua e ardilosa
No início é um veneno
E no final é gloriosa
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12. |
Bife Acebolado
03:44
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Como é gostoso um bife mau passado/
A mamãe faz um maravilhoso bife acebolado/
Saboroso baby búfalo com frita bem grelhado/
Que foi covardimente da sua mãe separado/
Mamãe como é gostoso seu bife acebolado/
De baby búfalo brutalmente massacrado/
Mamãe, mamãe, mamãe, que cheiro bom de bife acebolado/
Um aroma de queimado de milhares
de equitares totalmente devastados/
Mamãe que pedaço grande você me deu/
Do tamanho do rebanho que nesses pastos morreu/
Que cheiro bom de bife mau passado/
Um aroma podre de um sistema putrefado/
Mamãe meus irmãos querem meu pedaço/
Só porque ele é o maior e tem gosto de
cuspe do carrasco/
Briga com eles mãe, briga com eles mãe/
O pedaço maior é meu, dê apenas as sobras
pra esse cães/
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13. |
Jaya Radha Madhava
07:45
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(jaya) radha-madhava, kunja-bihari
(jaya) gopi-jana-vallabha, giri-vara-dhari
yashoda-nandana, vraja-jana-ranjana
yamuna-tira-vana-cari
Duvida da luz dos astros,
De que o sol tenha calor,
Duvida até da verdade,
Mas confia em meu amor.
(jaya) radha-madhava, kunja-bihari
(jaya) gopi-jana-vallabha, giri-vara-dhari
yashoda-nandana, vraja-jana-ranjana
yamuna-tira-vana-cari
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare
Nitay Goura Haribol!
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14. |
Serpentes Sedentas
06:40
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15. |
Kiba Jaya!
06:52
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16. |
Avadhuta
03:50
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Nityananda'vadhutendur, vasudha-prana-vallabha, jahnavi-jivita-patih, krishna-prema-prada, prabhu, padmavati-suta, sriman, sachinandana-purjavah, bhavonmatto, jagat-trata, rakta-gaura-kalevara.
Sachinandana-purjavah. O irmão mais velho do filho de Sachi Mata.
Bhavomatto, Jagat-trata. Está sempre "intoxicado" de emoções extáticas.
Rakta-gaura-kalevara. Possui compleição corpórea vermelho-dourada.
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17. |
Sloka I
02:30
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anarta Brasilia, Brazil
Idealizado por Flávio Pará, o Anarta é um projeto que visa a manutenção de uma consciência de paz em meio ao caos, com
letras e temas fundamentados em preceitos védicos.
Este é um projeto dedicado a sua Divina Graça A. C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada, fundador Acarya da Sociedade Internacional para a consciência de Krishna
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